Que idéia saborosa!
E aí?
Vamos brindar?

 
Vinhos para o frio

veja opções desde R$19,90 e saiba escolher
Especialista recomenda os que possuem teor alcoólico
mais alto para esquentar o organismo e dar sensação
de aconchego para "quebrar o gelo" no frio Salton Classic Trivarietal Tinto Seco, R$ 19,90: corte das uvas Cabernet Sauvignon, Tannat e Merlot, tem coloração roxo intenso vivo, com aromas de frutas vermelhas, nozes, pimentão e cogumelo, com muita estrutura e o gosto prolongado. A estrutura, os aromas intensos e o elevado potencial de amadurecimento são conferidos pelo Cabernet Sauvignon. Já o Malbec, confere ao vinho os aromas frutados, e o Tannat os aromas fortes e a grande quantidade de taninos. Tel. 54- 2105-1000. 
  • Michelle Achkar
Não existe uma estação mais adequada para tomar vinho, mas é fato que o frio combina bastante com a bebida. Entre as versões, o tinto é o mais indicado para esta época do ano. "São boas companhias para os pratos típicos de inverno, como pizzas, massas, carnes (churrasco, assados, cordeiro), fondues, risotos de carne, embutidos e queijos mais curados", diz a sommelier Rosana Ferreira, da enoteca O Melhor Vinho do Mundo.
Entre eles, a especialista recomenda os que possuem teor alcoólico mais alto para esquentar o organismo e dar sensação de aconchego para "quebrar o gelo". Em média, os tintos têm 13% de álcool, mas uma sutil alteração nesse teor, chegando a 14,5%, já confere uma boa diferença - e calor. 
Saiba Mais
Com massas e churrasco
Italianos são boas pedidas para combinar com muitas receitas de inverno. O Chianti, da uva Sangiovese, vai bem com pizzas, massas com molho vermelho e capeletti in brodo. Os Barolos e Barbarescos, produzidos com 100% Nebbiollo na região de Piemonte, são vinhos encorpados, com grande estrutura tânica e ótima acidez, que pedem pratos robustos, como risotos à base de carnes, cordeiro, assados e até um bom churrasco. "Por falar em churrasco, a combinação tradicional é o Malbec argentino, uma escolha sem erros, mas também sem grandes surpresas. Experimente ainda um bom Malbec com bife à parmegiana, uma combinação perfeita", ensina.
Voltando à Itália, o Amarone é outra vedete do inverno, bem incorporado e alcoólico. Combina muito bem com pratos robustos, como queijos maturados - o grana padano é uma harmonização clássica -, rosbife, carnes de caça e risoto de gorgonzola. Desarrollhar um vinho português também pode ser uma ótima experiência no inverno, principalmente os do Alentejo, uma região de grande produção de vinhos - de 30% a 40% dos vinhos bebidos em Portugal vêm do Alentejo.
"Trata-se de um vinho fácil de beber, apesar da grande presença de taninos, porém macios. Daí sua boa harmonização com carnes assadas, cordeiro, entrecôte grelhado mal passado e arroz de pato. A culinária portuguesa é rica em sopas, por isso os tintos portugueses, neste caso, podem ser uma boa pedida arriscando uma harmonização regional", afirmou Rosana.
Com queijos e frios
Também de Portugal, o Porto, um vinho fortificado e bem alcoólico (cerca de 19% de teor), faz uma harmonização perfeita por oposição com os queijos azuis, como o gorgonzola, pois sua doçura quebra a grande quantidade de sal do queijo. Também fica perfeito com o queijo Serra da Estrela, de leite de ovelhas, considerado uma das sete maravilhas da gastronomia portuguesa, cremoso e amanteigado para se comer de colher.
Conhe&ampamp;amp;amp;amp;amp;ccedil;a 22 tipos de queijo e delicie-se&ampamp;amp;amp;amp;amp;lt;a data-cke-saved-href=&ampamp;amp;amp;amp;amp;quot;http://www.terra.com.br/culinaria/infograficos/tipos-de-queijos/iframe.htm&ampamp;amp;amp;amp;amp;quot; href=&ampamp;amp;amp;amp;amp;quot;http://www.terra.com.br/culinaria/infograficos/tipos-de-queijos/iframe.htm&ampamp;amp;amp;amp;amp;quot;&ampamp;amp;amp;amp;amp;gt;Conhe&ampamp;amp;amp;amp;amp;ccedil;a 22 tipos de queijo e delicie-se&ampamp;amp;amp;amp;amp;lt;/a&ampamp;amp;amp;amp;amp;gt;
Os embutidos não faltam nesse friozinho, então uma harmonização regional, quando vinho e comida são da mesma região, sempre é certeira. O jamón ibérico (pata negra) pode ser boa companhia para os vinhos espanhóis mais encorpados: reserva (que passa no mínimo um ano em barricas e dois anos em garrafa antes de ir para o mercado) e gran reserva (que descansa pelo menos 18 meses em barricas e três anos e meio em garrafa). 

A sommelier diz que os vinhos de Bordeaux, famosa região produtora da França, não podem faltar na adega de inverno. "São vinhos elegantes, de médio a intenso corpo, que se dão bem com muitos pratos suculentos, como medalhões de mignon, carnes de caça (javali, codorna, coelho, perdiz) e até massas com molhos encorpados", afirmou.
Entre os chilenos, a recomendação é apostar nos mais encorpados, como os reservas, que têm mais tempo de descanso em barricas e um teor alcoólico maior para acompanhar comidas mais gordurosas e condimentas. Também vale apostar nos australianos, que são bem "quentes" e apresentam uma "tendência doce" típica do país evão bem com pratos agridoces. Do Brasil, vale sair do lugar-comum e apostar em uvas que estão ganhando força e resultando em bons vinhos, como a Marselan, um cruzamento da Cabernet Sauvignon com a Grenache.
Temperatura
E, na hora de servir, não se esqueça da temperatura correta. Os vinhos tintos devem ser servidos entre 16°C e 18°C. "No inverno, significa servir geralmente na temperatura ambiente, sem prévia refrigeração. Em dias mais quentes, é melhor colocar a garrafa cerca de 30 minutos na porta da geladeira antes de ir à mesa. Depois, é só fazer a sua harmonização, aquela que você gosta", completa a sommelier.




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