ISABELLA MAIS UMA VÍTIMA DO DESAMOR.

 

Sinceramente, apesar de toda minha indignação com a barbárie cometida contra a pequenina Isabella, já estou cansada de ver e ouvir toda a mídia explorar o caso, mais uma vez, utilizando-se da comoção popular nem sempre consciente do verdadeiro significado da tragédia.
A violência cometida contra a garotinha em questão, não é maior que aquela cometida contra a criança recém-nascida que foi jogada no rio na capital mineira de Belo Horizonte, pela própria mãe.
Também não é maior que a violência cometida há algumas décadas contra outras duas garotinhas, ambas, de Brasília, Ana Lídia e Araceli, envolvendo gente muito importante e, inclusive parentes próximos das mesmas.
Há poucos dias, na cidade de Santo Antonio do Descoberto/GO, outra garotinha foi cruelmente violentada e assassinada. Segundo informações da polícia, os autores desse crime, uma adolescente e seu companheiro estão foragidos.
Sombria e triste estatística informa que, no nosso país, pelo menos uma criança é assassinada por dia e, outras tantas são fisicamente agredidas, serviciadas e abandonadas pelos próprios pais ou parentes próximos.
Também, não podemos esquecer a violência dos filhos contra pais e avós, por motivos torpes, na maioria das vezes, por interesse financeiro.
Há, também, a violência entre cônjuges e, aí, os motivos são revestidos de toda sorte de atrocidades, começando pelo alcoolismo, traição, ciúmes, sadismo, tortura mental e física e, também interesse financeiro.
Por isso, apesar de compreender a comoção social, em grande parte, induzida pela mídia, em torno do terrível assassinato da menina Isabella, creio que é hora de iniciarmos uma grande reflexão sobre essa e, tantas outras violências praticadas contra a pessoa humana, principalmente as mais indefesas.
No meu modesto ponto de vista, a principal causa da violência contra a pessoa humana é, sem dúvida, o distanciamento entre pais e filhos, ou seja, a desagregação da família, instituição primeira, na formação do homem de bem.
As guerreiras mulheres brasileiras, por força das circunstâncias, foram para o mercado de trabalho, buscando melhorar ou garantir renda familiar e, com isso, face sua ausência do lar, na maior parte do tempo, como não poderia deixar de ser, deixou de dar assistência aos seus filhos.
 Na maioria das vezes as crianças ficam sós; aos cuidados do irmão maior e/ou de uma creche, escola pública, quando têm a ventura de encontrar uma vaga. Somente a minoria é que consegue renda suficiente para colocar os filhos em creches ou escolas particulares e pagar alguém para cuidar de sua prole enquanto trabalha fora de casa.
 Não podemos esquecer que a mulher tem tripla jornada: é profissional durante todo o dia e à noite, tenta cumprir as obrigações de dona de casa, mãe e esposa. É compreensível que algo ou alguém saia prejudicado, porque milagre, essa ser divino que o Criador colocou na terra, não consegue fazer todos os dias.
Assim é que, hoje em dia, pais e filhos costumam ser ilustres desconhecidos. Por cansaço, comodismo ou para compensar a ausência e minorar a culpa que sentem, os pais tendem a fazer vistas grossas para os erros cometidos pelos filhos e não os corrigem apontando o caminho certo como é do seu dever moral e cívico.
A família raramente se reúne em torno de uma mesa para fazer as refeições. Nos lares dos mais pobres nem há espaço e mesa para essa finalidade e, os horários a ser cumpridos pelos membros dessas ou daquelas mais abastadas não permitem. Também à noite ninguém vê a TV junto, cada quarto tem uma televisão e um computador, isso nos lares mais abastados. Quando as crianças não estão vendo algum clipe ou filme na TV, jogando vídeo game, com certeza estão navegando pela Internet, a bendita e maldita Rede Mundial de Computadores, tem de tudo, o bem e o mal. As crianças têm, também, o hábito de ouvir música com MP3 e outras versões mais modernas do mesmo. Com um cabo conectado aos ouvidos, nada ouvem além da música, se isolam por horas, propositalmente ou não, sem consciência alguma do malefício que esse comportamento causa ao seu físico e ao seu intelecto em pleno desenvolvimento.
As escolas deixaram de ensinar religião, pois como vivemos em total democracia cada um tem direito de professar a religião que escolher e, nem todos os pais e professores aceitam o ecumenismo.
Se em casa não há tempo para se reunirem nas horas das refeições e de ver TV, quanto mais para orar ou pelo menos para falar sobre religião.
Leitura é um hábito muito pouco praticado pelas crianças e jovens, excetuando-se a aptidão natural de alguns, é muito raro ver uma dessas criaturas com um livro nas mãos.
Quanto a exemplos o que dizer? Quantos pais, avós e tios dão os piores exemplos às suas crianças e de outrem, cometendo falcatruas, querendo levar vantagem em tudo, mentindo e enganando seus semelhantes e até incentivando os inocentes, a mal falada e malfadada esperteza.
Tudo isso, leva à destruição muitos lares. Quando as conseqüências dos precitados comportamentos aparecem ninguém quer assumir a responsabilidade e, aí, iniciam um jogo de culpa motivando a ruptura das relações que deveriam ser perenes, muitas vezes levando ao divórcio, coisa corriqueira na nossa sociedade, no mundo moderno. Eu já estou me antipatizando com esse vocábulo: moderno. Parece que tem dois lados: um bonito e agradável e, o outro feio e devastador. Não levem a sério essa minha dedução, poetas, às vezes viajam. Voltamos ao que interessa.
Com o divórcio, as crianças passam a ter duas casas. A casa do pai e a casa da mãe. Quase sempre, uma é totalmente diferente da outra, o que em uma é permitido, na outra é terminantemente proibido. Surgem as figuras da madrasta e do padrasto, todos, é claro são boas pessoas, apenas diferentes, o que é perfeitamente normal.
É o desamor ou a falta de amor, de moral, de fé, de solidariedade e, também, a certeza da impunidade que, com certeza, tiraram as vidas de Ana Lídia, de Araceli, de Isabella, e outras tantas vidas.
Por que lamentável e tristemente a vida tornou-se algo banal.
Vamos refletir um pouco sobre isso.
Será que precisamos voltar ao passado? - Quando a mulher cumpria seu papel de esposa, administrando a casa criando e orientando os filhos enquanto o homem ia para o mercado de trabalho buscar a renda para o sustento da família, do lar que, não tinha televisão, computador, microondas, freezer, máquinas de lavar louças e roupas, mas que era repleto de amor, compreensão união e paz...
Mas como dispensar a renda da guerreira mulher brasileira, se vivemos todos em um país, cujos governantes megalomaníacos ambicionam um assento na ONU e um lugar entre os países mais industrializados do mundo esquecendo-se ou fingindo esquecer-se da péssima distribuição de renda por eles implementada; da caótica política educacional, uma das piores do planeta; grande parte da população sem saneamento básico e moradia decente, ensejando, assim, o retorno de epidemias das doenças tropicais tal como a Dengue que atualmente assola o Rio de Janeiro e tantas outras capitais ceifando inúmeras vidas.. Moléstias extintas no passado, retornando em virtude do descaso com a saúde pública, que de bom, só tem mesmo a legislação, por ninguém observada e cumprida.
Eu quero, eu preciso acreditar que podemos mudar o rumo dessa história, nós não podemos mais admitir que matem impunemente as nossas crianças, nossos idosos, pessoas indefesas, por que os covardes jamais enfrentarão os fortes.
Nosso país é rico, é imenso! É lindo!
Não pode ser banhado em sangue e sangue de inocentes!
Eu quero continuar acreditando e que todos acreditem no autor do poema que li na minha infância e dizia:
Criança, não verá jamais um país como este! Imita na grandeza a terra em que nascestes!
Lembremo-nos todos que, quando a justiça dos homens falha a de Deus se torna implacável.
Ana Aparecida Ottoni
 ÉTICA

Outro dia enquanto desfrutávamos merecidas férias na bela Natal e aguardávamos cessar o temporal que assolava a cidade, entabulamos uma boa conversa com o simpático casal proprietário do hotel e alguns dos hóspedes que ali, também, encontravam-se esperando que a chuva parasse.

Discorremos, inicialmente, sobre a natural beleza da cidade e, todos demonstraram preocupações com o progresso desorganizado.

Observamos que o Turismo cresce sem planejamento, existe uma invasão de investidores europeus que, apesar de trazerem investimentos, gerar empregos e, naturalmente impostos não estão preocupados em manter o meio ambiente.

Casas e terrenos a beira mar estão sendo transformados em Hotéis e Flats. Não existe, como deveria, projetos políticos de parceria público/privados para que tais investidores se comprometam com a preservação do meio ambiente, iluminação, saneamento etc. Aliás, o saneamento básico é caótico, havia, inclusive, um protesto dos “nativos”, assim são chamadas pessoas naturais da cidade de Natal, contra um projeto da Prefeitura que pretende despejar nas águas verdes da linda Praia de Ponta Negra, os detritos de fossas batizados pelos indignados moradores de “água suja”, conforme se podia ler na facha colocada no calçadão da orla.

  Existe uma grande exploração do turista, cobra-se por tudo, preço com base nas moedas americana e européia; constata-se, assim, uma visão deturpada de que todos os visitantes sejam oriundos daquelas regiões e que o povo dos demais estados brasileiros é tão abastado quanto àqueles.

 Parece que a Secretaria de Turismo não está atuando como deveria. Por duas vezes consecutivas tentamos visitar o Forte do Reis Magos e o Museu de Câmara Cascudo; em ambas as ocasiões os encontramos fechados; os hotéis e agências de turismos não foram avisados; na oportunidade, observamos vários ônibus que transportavam turistas sendo obrigados a voltar; um deles foi avisado pelo motorista do carro que havíamos alugado de que o local estava fechado.


 Revolta ver a exploração sexual das meninas pobres de Natal pelos turistas estrangeiros.

Ao final concluímos que, o progresso desorganizado, a ambição desmedida dos investidores, a pobreza, a ignorância e a falta de cultura de significativa parte da população aliada à inoperância e descaso do Governo, infelizmente, deixam Natal longe do Paraíso que poderia ser.

O que melhoraria a cidade e as condições de vida da população menos favorecida é desvirtuado pela falta de Ética, mencionou Hans, um simpático gaúcho que tivemos o prazer de conhecer e participava da conversa.

Lembrei-lhe, então, que ética é, apenas, um código de comportamento firmado por determinado seguimento ou organização da sociedade, nem sempre revestido de caráter virtuoso.

Na verdade, o que ocorre no país e no mundo é o completo desrespeito a vida, em face da ambição desmedida de poucos, em detrimento do prejuízo de muitos; é o esquecimento dos valores reais como o amor ao semelhante e à pátria em conseqüência da desagregação da família, instituição primeira na formação do homem de bem.

A chuva cessou e decidimos com boa dose de humor, característica peculiar do brasileiro, retomarmos a conversa no próximo temporal, ocasião em que nós, homens e mulheres de boa vontade elaboraríamos um documento para, posteriormente, encaminhá-lo as autoridades nacionais indicando-lhes, não só a solução para os problemas observados em Natal, mas, também, em todo o país.

Ana Aparecida Ottoni


ÉTICA


Outro dia enquanto desfrutávamos merecidas férias na bela Natal e aguardávamos cessar o temporal que assolava a cidade, entabulamos uma boa conversa com o simpático casal proprietário do hotel e alguns dos hóspedes que ali, também, encontravam-se esperando que a chuva parasse.

Discorremos, inicialmente, sobre a natural beleza da cidade e, todos demonstraram preocupações com o progresso desorganizado.

Observamos que o Turismo cresce sem planejamento, existe uma invasão de investidores europeus que, apesar de trazerem investimentos, gerar empregos e, naturalmente impostos não estão preocupados em manter o meio ambiente.

Casas e terrenos a beira mar estão sendo transformados em Hotéis e Flats. Não existe, como deveria, projetos políticos de parceria público/privados para que tais investidores se comprometam com a preservação do meio ambiente, iluminação, saneamento etc. Aliás, o saneamento básico é caótico, havia, inclusive, um protesto dos “nativos”, assim são chamadas pessoas naturais da cidade de Natal, contra um projeto da Prefeitura que pretende despejar nas águas verdes da linda Praia de Ponta Negra, os detritos de fossas batizados pelos indignados moradores de “água suja”, conforme se podia ler na facha colocada no calçadão da orla.

  Existe uma grande exploração do turista, cobra-se por tudo, preço com base nas moedas americana e européia; constata-se, assim, uma visão deturpada de que todos os visitantes sejam oriundos daquelas regiões e que o povo dos demais estados brasileiros é tão abastado quanto àqueles.

 Parece que a Secretaria de Turismo não está atuando como deveria. Por duas vezes consecutivas tentamos visitar o Forte do Reis Magos e o Museu de Câmara Cascudo; em ambas as ocasiões os encontramos fechados; os hotéis e agências de turismos não foram avisados; na oportunidade, observamos vários ônibus que transportavam turistas sendo obrigados a voltar; um deles foi avisado pelo motorista do carro que havíamos alugado de que o local estava fechado.


 Revolta ver a exploração sexual das meninas pobres de Natal pelos turistas estrangeiros.

Ao final concluímos que, o progresso desorganizado, a ambição desmedida dos investidores, a pobreza, a ignorância e a falta de cultura de significativa parte da população aliada à inoperância e descaso do Governo, infelizmente, deixam Natal longe do Paraíso que poderia ser.

O que melhoraria a cidade e as condições de vida da população menos favorecida é desvirtuado pela falta de Ética, mencionou Hans, um simpático gaúcho que tivemos o prazer de conhecer e participava da conversa.

Lembrei-lhe, então, que ética é, apenas, um código de comportamento firmado por determinado seguimento ou organização da sociedade, nem sempre revestido de caráter virtuoso.

Na verdade, o que ocorre no país e no mundo é o completo desrespeito a vida, em face da ambição desmedida de poucos, em detrimento do prejuízo de muitos; é o esquecimento dos valores reais como o amor ao semelhante e à pátria em conseqüência da desagregação da família, instituição primeira na formação do homem de bem.

A chuva cessou e decidimos com boa dose de humor, característica peculiar do brasileiro, retomarmos a conversa no próximo temporal, ocasião em que nós, homens e mulheres de boa vontade elaboraríamos um documento para, posteriormente, encaminhá-lo as autoridades nacionais indicando-lhes, não só a solução para os problemas observados em Natal, mas, também, em todo o país.

Ana Aparecida Ottoni

DESCULPEM-ME PELA SINCERIDADE
Não consigo deixar de observar a paisagem que me rodeia e as pessoas que me cercam.
Por vezes a paisagem emociona-me, inspira-me, me faz sonhar, criar. Vezes outras me choca, revolta-me e entristece-me.
Penso, se a Praia é grande, todos deveriam ser grandiosos, divulgando as belezas naturais e arquitetônicas da cidade colaborando para o seu desenvolvimento social, turístico e cultural.
È preciso um envolvimento de todos os seguimentos sociais, cada um a seu modo para a grandeza de toda sua gente.
Não se pode pensar em crescer apenas nos períodos de temporada, pois assim o progresso não se realiza.
Os quiosques da praia acredito funcionarem com licença ou alvará da Prefeitura e deveriam ser incentivados a promoverem durante o ano todo eventos tais como: luaus; festas havaianas, caipiras etc., oferecendo, dessa forma, oportunidades aos inúmeros e talentosos artistas da cidade e logo o povo passaria a compreender que arte é cultura e não tão somente divertimento.
Não vejo campanhas de coleta selecionada do lixo, da preservação da natureza, principalmente do mar, todos deveriam ser orientados a levarem sacolinhas para depositarem o seu lixo.
A Prefeitura precisa exigir dos proprietários de imóveis manter suas calçadas sem buracos e incentivar as crianças para plantarem sementes de flores e mudas de árvores nos terrenos onde só existe mato e lixo.
Eu descobri por conta própria as belezas da cidade.
Quase não vi pessoas ouvindo o Coral de Natal exibido no Teatro Belas Artes no mês de dezembro.
É preciso lembrar que nem todos têm acesso à Internet e o bom hábito de ler, principalmente jornais.
Não há cartazes nos quiosques da praia informando aos moradores e turistas no período de temporada a programação cultural da cidade.
A Prefeitura deveria observar a iluminação das principais praias nordestinas: Salvador; Maceió; Aracajú etc., fazendo a noite parecer dia em toda a orla possibilitando inclusive a visão das ondas do mar e da areia da praia, não oferecendo, assim, chance para que viciados e criminosos aproveitem-se da escuridão para cometerem seus delitos impunemente.
Um absurdo que seja cobrado pelos quiosques, mesmo naqueles em que estamos consumindo os seus produtos, três reais por um minutinho de banho de água doce, isto é, naqueles em que existem chuveiro. Muitos não tem. Em outras praias brasileiras, inclusive aqui na Baixada, você toma sua chuveirada quantas vezes quiser, sem nada pagar. Trata de uma questão de higiene e de saúde.
As pessoas passam o dia todo, com a água salgada do mar nem sempre considerada própria para banho e areia no corpo, aquela mesma areia onde cachorrinhos e outros animais fazem xixi e os pombos defecam. É essa a razão de tantas viroses durante a temporada.
Todos querem aumentar seus rendimentos no período de temporada e elevam demasiadamente e sem nenhum critério o preço de tudo. Por isso é que vimos os turistas carregando para praia, caixas de isopor e sacolas térmicas as bebidas que irão consumir, sem contar os pais levando de tudo para a sua prole e largam todo seu lixo na praia.
Realmente durante a temporada os preços ficam impraticáveis e não é dessa forma que se aufere lucros. Onde se praticam preços razoáveis a freqüência é maior e gera maior consumo e maiores rendimentos para os comerciantes. Fui uma vez a Maceió e retornei outras três. Lá por toda a parte você vê cartazes com os dizeres: “TRATE BEM E NÃO EXPLORE O TURISTA”. A Secretaria de Turismo e o SENAC promoveram treinamentos para funcionários de hotéis, restaurantes, taxistas etc. Dá prazer na atenção dispensada em todos os lugares.
Nem tudo são flores, sabemos e vimos com nossos próprios olhos o turismo sexual, meninas de doze e até dez anos de idade sendo prostituídas principalmente por turistas estrangeiros, alemães e espanhóis grosseiros, mas com os bolsos repletos de euros e com eles subvertem as nossas lindas e pobres meninas levando-as a restaurantes e hotéis que elas nunca sonharam entrar e, assim, ao invés de sentirem-se tristes ficam alegres por estarem saboreando entre pessoas de bem inclusive autoridades da cidade, pratos deliciosos e variados, coisas que nunca haviam experimentado e voltam para casa com algum dinheiro para seus miseráveis pais, muitos coniventes e até responsáveis com tal comportamento.
A Prefeitura de Praia Grande, deveria pensar grande disponibilizando em comodato um imovel para que os nossos artistas: - atores, cantores, autores, músicos e poetas etc., pudessem encontrarem-se, desenvolverem projetos culturais, apresentar seus trabalhos, peças teatrais, lançamento de livros, filmes, músicais etc. . .
Acredito sinceramente que tudo pode ser transformado com determinação, trabalho e boa vontade por isso é que não perco a esperança de que a nossa Praia além de ser Grande torna-se-á também limpa e ainda muito, muito  mais bonita, um exemplo.
Ana Aparecida Ottoni




MAR

OH! MAR.
Como me atrai!
Posso passar horas admirando sua imensidão azul.
São tantos os deuses que afirmam conhecer os seus mistérios e poder governá-lo, como se isso fosse possível.
Além da admiração e da curiosidade que me invadem quando estou a admirá-lo ora manso, calmo, ora agitado, bravo fico imaginando se não há em algum lugar de suas profundezas, uma entrada para um mundo desconhecido e maravilhoso, onde todas as criaturas vivem serenas, são bonitas e jamais envelhecem.
Outras vezes imagino se não é o reflexo da abóbada celeste igualmente azul já que a terra tem movimento rotativo, por isso o astronauta quando chegou à Lua afirmou admirado: - “A terra é azul!”
Por que mar sofre a influência da lua?
Existe em seu chão uma entrada para a lua?
Ou é a lua que tem um caminho para chegar a você, alterando suas marés tornando-o bravo.
OH! Mar perdoe as agressões dos humanos, aplaca sua ira contra aqueles que o atacam e não revide sua dor com tisumanes ou maremotos ceifando inúmeras vidas inocentes.
Mar que admiro e que me atrai, sinto às vezes um impulso quase incontrolável de ir descobrir seus mistérios, seus encantos e quem sabe transformar-me em uma de suas belas criaturas conhecidas ou desconhecidas.
Mar conta-me os seus segredos, como lhe conto os meus. Somos amigos, sabe me acalmar.
Mar estou tão só, tão cansada, mas sou teimosa! Continuo a gostar de gente mesmo quando sou magoada, ferida.
Mar sou nesse lugar uma estrangeira e deveria ter me recolhido em meu canto evitando assim tantos dissabores.
É preciso sofrer para aprender e eu aprendi.
Por isso só terei por amigo e confidente você meu querido mar e também a lua que igualmente me fascina. 

Ana Aparecida Ottoni
P, Grande, 25/08/2011                                         



               

                 PARADOXO DO TEMPO
                                       
 Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente.

Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos frequentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver. Adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.

Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não nosso próprio. Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.

Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos. Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.

Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos. Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; excesso de reuniões e relações vazias.

Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas".

Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa. Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.

Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Lembre-se dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer. Lembre-se de dizer "eu te amo" à sua companheira (o) e às pessoas que ama. Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.

O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas amar tudo que você tem!!!
Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado.
Fórum Espírita - Autor George Clin
Formatação: Ana Aparecida Ottoni